13/04/2011

Alagamentos por toda a cidade

O Canal dos Bultrins, em Olinda, transborda habitualmente e alaga as avenidas Chico Science e a Carlos de Lima Cavalcanti. Moradores e comerciantes reclamam da situação e pede limpeza do canal, para evitar novos alagamentos.

O canal fica bem no meio da avenida Chico Science, um dos principais caminhos para quem vai às praias e ao Centro Comercial de Olinda. Quem mora por lá diz que os alagamentos se tornaram parte da rotina nos períodos de chuva. Com as margens cheias de mato, o Centro do Canal é o único espaço por onde a água escorre depressa.

“Com qualquer chuvinha acontece isso. Quando engrossa a chuva, ninguém passa mais”, garante o porteiro Waldie Lins.

Foi o que aconteceu no último sábado (9). De acordo com moradores, bastaram 15 minutos de chuva intensa para que a avenida Chico Science ficasse inundada. No cruzamento com a avenida Carlos de Lima Cavalcanti, os carros passavam com dificuldade.

Nesta terça-feira (12), Moacyr Tavares esperava que a situação se repetisse: ele ganha dinheiro empurrando carros que param na água. “Quando os carros quebram, eu pergunto se querem que eu tire o carro da água. Assim ganho um trocado”, revela.

Moradores e comerciantes dizem que, há cerca de um mês, foi feito um trabalho de capinação nas margens do canal. De lá para cá, o mato voltou a crescer e, de novo, tornou-se um obstáculo para o fluxo das águas. O que eles querem agora é que seja feita uma limpeza mais profunda do Canal dos Bultrins.

O comerciante Ednaldo Mendes reclama dos prejuízos nas vendas, sempre que a avenida fica alagada. Ele diz que vários pedidos de limpeza do canal já foram feitos à Prefeitura de Olinda. “A gente já telefonou e já foi lá pessoalmente, temos o número do protocolo. Disseram que iam limpar, lavar e até agora nada”, conta.

Os moradores também afirmam que, com o transbordamento do canal, o esgoto não tem por onde escoar e retorna para as casas. “O esgoto sai das casas pela caixa, que vai para o canal. Só que ele está cheio e então o esgoto não consegue fluir normalmente”, afirma o administrador Francisco Pereira.

Fonte: PE360

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